Currículo

2 de mai. de 2011

Eu sou o mestre do meu destino...

Ontem reasisti o filme Invictus
e é inevitável comentar algumas coisas...


O filme de Clint Eastwood, baseado no livro “Conquistando o inimigo”, de John Carlin. Trata de como Mandela (Morgan Freeman) utiliza o time de rugby – Springbooks para  unir um país à beira da desagregação. Não sei se o fato ocorreu como é dito no filme, não entendo de rugby, não considerei o lado romântico de uma família branca criticando um líder negro. Fiz como Clint Eastwood e Morgan Freeman: concentrei-me no lado humano de Mandela – o Madiba como é chamado.  Se o que é colocado é verdadeiro, ver o lado humano de Mandela me deixou impressionada. O chamar as pessoas pelo nome, as aproximações estratégicas, a busca em mesclar o negro com o branco, as frases de estímulo para que as pessoas não desistissem.  Um líder cujo objetivo estava acima do seu querer mas focado em construir uma nação.  A garra e a obstinação em realizar seu sonho é muito bem mostrado.
Compartilho aqui o poema INVICTUS que o acompanhou durante o período em que esteve preso e que é citado no filme “Eu sou o mestre de meu destino; Eu sou o capitão de minha alma” que para mim é apaixonante....

“Invictus”
por William Ernest Henley

Out of the night that covers me
Black as the pit from pole to pole
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.      

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed. 

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.   

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate
I am the captain of my soul.     


 Invictus (tradução)
Noite à fora que me cobre
Negra como um breu de ponta a ponta,
Eu agradeço, a quem forem os deuses
Por minha alma incansável. 

Nas cruéis garras da circunstância
Eu não fiz cara feia ou sequer gritei.
Sob as pauladas da sorte
Minha cabeça está sangrenta, mas não rebaixada.                    

Além deste lugar de raiva e lágrimas
É iminente o horror da escuridão,
E ainda o avançar dos anos
Encontra, e me encontrará, sem medo. 

Não importa o quão estreito seja o portão,
O quão carregado com castigos esteja o pergaminho,
Eu sou o mestre de meu destino;
Eu sou o capitão de minha alma.