Estamos nos últimos dias da exposição intitulada de SHOÁ, reflexões por um mundo mais tolerante que está no SESC Pompéia de 28/maio a 04/julho de 2010.
Estive visitando-a no último domingo e indico a todos que gostam de refletir.
Vivencia-se na exposição uma das histórias mais marcantes da humanidade: o holocausto.
E o objetivo da exposição do Brasil é tranceder esse movimento histórico para informar a população sobre os limites da capacidade humana, e também educar, informar e provocar o espírito crítico em relação às questões de tolerância, coexistência e direitos humanos.
A mostra está baseada em 3 pilares: memória, educação e legado.
E torna-se uma oportunidade de transmitirmos as novas gerações a mensagem de que elas podem construir uma sociedade mais pacífica e respeitadora dos direitos humanos.
Encerro esta postagem com uma frase que me chamou muito a atenção:
"Caro professor
eu sou um sobrevivente de um campo de concetração.
Meus olhos viram o que nenhum ser humano deveria testemunhar.
Câmaras de gás construídas por engenheiros ilustres.
Crianças envenenadas pro médicos altamente especializados.
Recém-nascidos mortos por enfermeiras diplomadas.
Mulheres e bebês assassinados e queimados por gente formada em ginásio, colégio e universidade.
Por isto, caro professor, eu duvido da educação.
Eu lhe formulo um pedido:
Ajude seus estudantes a se tornarem humanos. Seu esforço,
professor, nunca deve produzir monstros eruditos e cultos,
psicopatas e Eichmans educados.
Ler e escrever aritmética são importantes somente se servirem
para tornar nossas crianças seres mais humanos".
Carta escrita por um sobrevivente da Shoá endereçada a Janusz Korczak (médico e educador que acompanhou 200 crianças de seu orfanato para Auschwitz). A carta é citada no livro. "O professor e a criança: um livro para educadores", de Haim G. Ginott, RJ, Bloch, 1973.
Fonte da imagem: www.martinfrost.ws/